Apagão deixa quase metade do Brasil no escuro

O apagão que começou por volta das 23h14 de ontem e que se estendeu até a madrugada de hoje, trouxe transtornos e afetou a vida de muita gente, principalmente dos motoristas que precisaram diminuir a velocidade no trânsito e dobrar a atenção no volante devido ao blecaute. Nas ruas do Recife, a única iluminação existente era a luz da lua e dos faróis dos veículos de motoristas que foram pegos de surpresa pelo apagão. Muitos pedestres que se arriscaram sair à noite no meio da escuridão também sofreram para chegar em casa.

O tempo passava e quase duas horas após o início do blecaute, que afetou nove estados do Nordeste e parte do Pará e Tocantins, o governo e a Chesf ainda não tinham dado nenhuma informação oficial do que tinha ocorrido à população, e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apenas se limitou a dizer que havia um problema na região distribuidora de energia e que tentava resolvê-lo. Em meio a esse impasse, que durou quase cinco horas, cerca de 1,5 milhão de pernambucanos ficaram sem luz.

Quem circulava pelo bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, teve como refúgio o aeroporto dos Guararapes, que ficou com o saguão lotado de pessoas que aguardavam o problema de fornecimento de energia ser restabelecido para voltar pra casa. Em meio à escuridão, o medo de assaltos tomava conta dos recifenses, mas a polícia estava a postos para tentar coibir qualquer tipo de ataque, o que não aconteceu. Nas redes sociais, o apagão era um dos assuntos mais comentados e levantou uma onda de preconceito e intolerância contra os nordestinos.

Este já é o segundo apagão registrado este ano, num intervalo de apenas 35 dias. No dia 22 de setembro, um problema no fornecimento de energia nas interligações Sudeste/Norte e Sudeste/Nordeste alterou a rotina de muita gente e causou transtornos à população. A causa do problema de fornecimento que levou a pane foi uma falha em uma estação de transmissão de energia elétrica do Maranhão. No blecaute de ontem, o gerador do Hospital da Restauração, no Recife, teve problemas e funcionou parcialmente.

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O brasileiro e sua paixão pelo futebol

 

O Brasil é um país onde o futebol se consagrou como uma das principais paixões do brasileiro, que adora ir aos gramados torcer pelo seu time preferido. Mas o gosto pelo futebol vai muito além do que se imagina. Para torcer pelo time predileto, vale de tudo, inclusive pintar o rosto com as cores do clube e vestir a camisa do time. Muitos comemoram quando há vitória com um boa cervejinha num bar. Outros com um churrasco, pois nessa hora a derrota do adversário soa como mais uma vitória conquistada rumo à próxima classificação. Os clubes grandes e pequenos se esforçam para treinar seus jogadores afim de prepará-los para disputar as partidas.

O futebol foi trazido ao país pelo brasileiro Charles Miller, que após viajar pela Inglaterra trouxe duas bolas de futebol e estimulou a prática do esporte através da criação de seu próprio clube de futebol, aonde os integrantes do pequeno clube em São Paulo até então estavam acostumados com outros tipos de esporte, pois na época o futebol ainda não tinha conquistado o mesmo espaço que tem hoje. Mas o tempo foi passando e tornando o futebol uma paixão nacional que, segundo a Fundação Getúlio Vargas, movimenta cerca de R$ 16 bilhões por ano.

Jogador Robinho em atividade

O Campeonato Brasileiro de Futebol, que também é conhecido como Brasileirão, normalmente ocorre entre maio e dezembro desde 2003 e coloca grandes jogadores do cenário desportivo brasileiro na disputa de partidas, como Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Robinho, Luís Fabiano, Neymar entre outros jogadores. Criado em 1971 pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Brasileirão passou a ser o principal torneio de futebol no âmbito nacional. Sem dúvida, o futebol faz parte da cultura do brasileiro!

Bens de Clodovil Hernandes são leiloados em São Paulo

Em setembro passado, parte dos bens do político, estilista e apresentador Clodovil Hernandes, morto há três anos, foram levados à leilão e arrematados para diversos compradores interessados em adquirir, por preços populares e abaixo de mercado, objetos pessoais e móveis que um dia pertenceram a Clodovil. O valor arrecadado foi usado para pagar divídas deixadas pelo ex-deputado antes de morrer. Entre os objetos que foram leiloados estão toalhas, quadros, livros com dedicatórias, uma cama de casal, um baú Louis Vuitton, Cd´s e DVD´s autografados.

O leilão, realizado no dia 16 de setembro, foi aberto das 10h às 17h30 e os interessados em obter os objetos fizeram um cadastro por meio da internet. Os compradores estavam dispostos a gastar. Em outro leilão realizado em abril deste ano, parte dos bens de Clodovil foram leiloados e o evento contou com a participação de 500 pessoas. Na ocasião, foram vendidas 158 peças e arrecadados 370 mil reais. Entre os objetos mais caros já leiloados, está uma gravata de ouro branco usada pelo estilista em suas apresentações, arrematada por R$ 46 mil.

O Brasil dá adeus à rainha da TV brasileira

A apresentadora Hebe Camargo, falecida há uma semana, deixou o Brasil de luto e fez uma enorme falta para a televisão brasileira. Há dois anos, Hebe lutava contra um câncer no intestino. Aos 83 anos e com uma saúde de dar inveja a muita gente, a apresentadora se consagrou como a 'rainha da tevê brasileira'. Hebe nasceu em 08 de março de 1929, em Taubaté, município do interior de São Paulo. Iniciou sua carreira na metade dos anos 1950, através de um convite do diretor Walter Forster, para ser uma das cinco apresentadoras do programa 'O Mundo É das Mulheres'.

Nos anos 70, trabalhou na Rede Record. No fim desta mesma década, Hebe decidiu trocar de emissora e acabou ingressando na Band, onde permaneceu até 1985, época em que foi convidada por Silvio Santos para fazer parte do quadro de artistas do SBT. Na emissora, Hebe ganhou um programa onde fazia entrevistas no seu sofá e trazia convidados especiais. Dando selinhos e com um jeito despojado, ela já entrevistou grandes artistas e personalidades do país.

O carisma e o sorriso de Hebe sempre foram uma marca registrada da apresentadora, que já teve forte envolvimento com a política. Em 1994, ela pediu em rede nacional o fechamento do Legislativo e fez duras críticas aos parlamentares do plenário. Na época, o então presidente da Câmara, Inocêncio Oliveira afirmou que Hebe seria processada "pelas calúnias". Já em 2005, em entrevista à revista Veja, não poupou críticas ao ex-presidente Lula pelos escândalos envolvendo o PT e aos programas sociais do primeiro mandato. 

Em 2011, trocou de emissora, indo para a RedeTV! Em seu programa na nova casa, fez uma entrevista histórica de 50 minutos com a presidente Dilma Rousseff. Dois dias antes de morrer, a artista havia assinado um contrato com o SBT para voltar à emissora. O corpo de Hebe foi enterrado no Cemitério de Gethsemani, em São Paulo. A despedida contou com a presença de parentes, amigos, fãs e admiradores da apresentadora.

Foto: colunistas.ig.com.br